Ciúmes: 7 ideias para superá-los

Os ciúmes são um problema sério para a maioria dos casais, e até mesmo para alguns amigos. Eles são geralmente associados ao amor, por serem comuns entre aqueles que se apaixonam. Na realidade, o ciúme não é uma manifestação de amor, mas de insegurança.

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Quando as pessoas amam de maneira saudável, os namorados sabem que compartilham momentos maravilhosos un com o outro (ou outros), mas também reconhecem que cada um é um ser independente, com suas próprias maneiras de ver o mundo, a realidade, de entender o amor, e de sentir.

Tentar que terceiros se comportem como o ciumento deseja apenas responde a um sentimento de posse, e a insegurança aparece quando o ciumento acredita que sua capacidade de possuir o outro diminui. Portanto, se o ciúme serve para medir o amor, só mede como o amor próprio diminui em quem sente ciúme.

Mas então, se sinto ciúme é que tenho problemas de auto-estima?

Sentir ciúmes é normal, porque a sociedade nos inculcou em uma idade muito jovem como as relações amorosas “devem” funcionar. Para os polamoristas, a questão é mais complicada, porque o poliamor não funciona de acordo com os cânones da “normalidade”.

Exceto em casos extremos, que podem exigir atenção psiquiátrica, o ciúme não é um problema, mas a maneira pela qual outros problemas se manifestam. Portanto, a maneira de reduzir o ciúme é resolver esses problemas.

Aqui estão algumas idéias que podem ajudar a identificar e resolver os problemas que geralmente causam ciúme.

Como neutralizar os ciúmes

Entender que os ciúmes é o sintoma de outras situações

Quando nossa cabeça está doendo, nem sempre é porque fomos atingidos; as causas podem ser mais profundas. O mesmo acontece com o ciúme e quando essa situação ocorre, é importante mostrar afeto, compartilhar e reafirmar o vínculo amoroso entre as pessoas envolvidas no problema.

Não subestimar as necessidades da pessoa que sente ciúmes

Uma vez que sabemos a causa do ciúme, devemos falar francamente. As necessidades de todas as partes são válidas; todo ser humano é uma entidade individual. Ha que encontrar áreas de acordo e se alguém sentir que precisa de mais carinho, deve dizer isso. É mais fácil dar carinho a quem o pedeu.

Reconhecer os ciúmes

Todos sentimos ciúmes uma vez. Mesmo aqueles de nós que têm relacionamentos não-monogâmicos por anos podem senti-los por causa de situações de vários tipos. Isso não nos torna melhores ou piores. Ha que reconhecê-los, com sinceridade. É assim que o diagnóstico começa e podemos corrigir a situação.

Ajudar a pessoa ciumenta

O amor é demonstrado precisamente em situações de maior crise. Quando uma pessoa está com ciúmes, é hora de fazer isso, mostrar paciência, resolver o problema e oferecer amor. Em uma polêcula, é importante que todos façam a sua parte para “resgatar” aqueles que se sentem mal.

Confiar na rede oferecida pela polêcula

Suponha que alguém se comporte deslealmente no grupo poliamoroso e que o ciúme tenha uma base real. Nesse caso, a rede de amor é um ambiente no qual devemos nos confiar para mostrar nossas necessidades e explicar a situação sem ter medo de sermos vulneráveis. O amor sempre oferece um bálsamo.

Comunicação eficiente e sem excessos

É importante que todas as partes se expressem livremente, mas sem reprovação ou ataque. Desta forma, os acordos que permitem resolver o conflito aparecem. O oposto, o insulto e a reprovação, só levam ao aprofundamento do conflito.

Identificar suas emoções

É importante que saibamos como definir o que sentimos, expressar exatamente essas emoções para evitar confundir tristeza com raiva, e acabar agindo em um problema diferente daquele que realmente existe.

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